sexta-feira, 27 de setembro de 2013

*Primeira!

26/9/13

Meu doce,

Alguém muito sábio disse algures no tempo que todas as cartas de amor são ridículas e que não seriam ridículas se não fossem de amor. Esta é mais uma dessas cartas de amor, ridícula.
Sabes, sempre me perguntei como seria escrever cartas de amor. Para mim escrever para alguém era algo perdido no tempo do mundo, perdido no tempo onde as pessoas tinham tempo para parar e escrever cartas, no tempo onde havia tempo para tornar eterno o quanto se gosta de alguém.
Escrevo-te porque quero que, sempre que duvidares, leias estas palavras e saibas o quanto gosto de ti, o quanto fazes sentido na minha vida e o quanto me fazes feliz. 
Quero que seja simples, que seja amor. Quero que estas cartas de amor se tornem cada vez mais ridículas.
Gosto de ti. Gosto de ti por inteiro, com todos os defeitos que possas ter. Gosto-nos porque os meus olhos brilham quando estou contigo, porque temos sempre vontade de rir um com o outro.
Sabes, às vezes é bom sermos ridículos como as cartas, por amor. É bom querermos ser ridículos de tão apaixonados e encantados que estamos. 
Tu fazes-me ser como as cartas de amor. Ridícula. Cheia de amor e encanto por ti.



Sempre tua.